quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Ops!

O que os ingleses tem a ver com a derrota da seleção brasileira de futebol para a Argentina na semifinal olímpica? Absolutamente nada...aparentemente. Porém, a coletiva de imprensa do técnico Dunga após o revés de seu time por 3 a 0 para os tradicionais arqui-rivais teve a Inglaterra como inesperado foco de discussão.

Um jornalista americano indagou o treinador, em inglês: "Seu time teve dois jogadores expulsos e sofreu três gols. Onde está o 'jogo bonito' do Brasil?".

Sem pensar duas vezes, o técnico brasileiro respondeu, aparentemente se equivocando a respeito da nacionalidade do interlocutor: "Seria maravilhoso se pudéssemos marcar gols em todos os jogos. Assim como seria maravilhoso se a Inglaterra tivesse ganhado mais Copas do Mundo, não só aquela que ganhou década de 60, né?".

Já dizia o antigo provérbio chinês: "A palavra é prata, o silêncio é ouro!" Pelo visto temos que nos contentar com o bronze.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sim, perdemos mais uma vez!

Uma derrota para a Argentina é sempre ruim. Por 3 a 0 então...

A inexperiência mais uma vez contribuiu para outro fracasso brasileiro em Olimpíadas.

Não farei como todos os outros que simplesmente apontaram o técnico Dunga como o único culpado pela eliminação. Acho sim que Dunga tem parcela de culpa no fracasso brasileiro e seus erros dizem respeito à parte tática.

Porém, a maior responsável pela derrota brasileira em Pequim foi a CBF. É impressionante a inexperiência do órgão citado em comandar a equipe brasileira rumo ao ouro inédito.

Foram incompetentes ao indicar que o mesmo técnico que comanda a seleção principal comandasse a seleção olímpica. Erraram quando não perceberam que a grandiosidade de uma conquista na China não poderia ser entregue nas mãos de um técnico que em seu currículo não tem nem um ano de comando.

Bobeou ao marcar amistosos contra Cingapura e combinado de atletas cariocas, que de nada serviram para preparar a seleção.

Quando é que a CBF irá entender a importância que tem um título olímpico para o Brasil?

terça-feira, 12 de agosto de 2008

SELEÇÃO DO PRIMEIRO TURNO


RESERVAS

Victor (Gre)

Zé Luis (SPO)
Alex Silva (SPO)
Thiago Heleno (CRU)
Leandro (PAL)

Ibson (FLA)
William Magrão(GRE)
Vagner (CRU)
Lucio Flavio (BOT)

Guilherme (CRU)
Iarley (GOI)

TEC: Celso Roth (GRE)







FAÇA SEUS COMENTÁRIOS. VOCÊ CONCORDA COM A NOSSA SELEÇÃO?

ARQUIBANCADA ONLINE

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domingo, 10 de agosto de 2008

Botafogo vence Palmeiras e segue subindo na tabela

O Botafogo recebeu o Palmeiras no Engenhão, Rio de Janeiro, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, última do primeiro turno, e venceu por 1 a 0.

Em matéria de qualidade o jogo não rendeu o esperado. As duas equipes erraram muitos passes e o único time que realmente incomodou o adversário foi o Botafogo. Brilhou, porém, a estrela de Marcos que fez pelo menos 3 “milagres” durante o jogo.

O Botafogo no primeiro tempo aproveitou os espaços deixados por Leandro e insistiu nas jogadas pelo lado direito. Jorge Henrique, sempre rápido, puxava Gustavo para fora da área palmeirense e com isso abria um buraco na defesa do Palmeiras.

A equipe carioca foi envolvendo o Palmeiras e criando as melhores chances do jogo, mas sempre parava nas mãos de Marcos.

O meio-campo das duas equipes errava muitos passes. Quem mais sofreu com isso foi o Palmeiras que não conseguia construir uma única jogada que levasse perigo a Castillo.

No segundo tempo, Luxemburgo colocou Pierre no lugar de Jumar para dar mais proteção à sua zaga. Pouco menos de 20 minutos depois teve de sacar Pierre, machucado, para a entrada de Martinez. O Palmeiras, porém, seguia parado.

O Botafogo diminuía os espaços palmeirenses desde o campo de ataque e o Palmeiras não conseguia sair jogando. De tanto insistir pelo lado esquerdo o Botafogo foi premiado. Aos 35 minutos, Jorge Henrique fez bela jogada em cima de Jéci e cruzou na medida para Zé Carlos, sozinho, cabecear para o gol. Marcos nada pôde fazer.

Luxemburgo colocou Diego Souza e mesmo assim o Palmeiras nada criou. Principalmente porque o Botafogo não recuou.

Com a vitória o Botafogo acaba o primeiro turno em 8º lugar, e encara o Sport, na Ilha do Retiro, no próximo domingo. Já o Palmeiras perdeu a chance de ultrapassar o Cruzeiro e terminou em 3º. A equipe paulista encara o Coritiba, no Palestra Itália, no próximo domingo.

Botafogo 1 x 0 Palmeiras

Estádio Engenhão - Rio de Janeiro (RJ) - 16h00
Árbitro: Leandro Vuaden (Fifa-RS)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS)
Julio César Santos (RS)
Gol: Zé Carlos (Botafogo)

Cartões Amarelos:
Diguinho (Botafogo)
Valdívia, Elder Granja e Martinez (Palmeiras)

Notas

Botafogo

Castillo - 6 - Foi exigido apenas 2 vezes. Foi bem em uma, mas na outra se mostrou inseguro.
Thiaguinho - 6,5 - Apoiou bem o ataque explorando os espaços deixados por Leandro.
(Lucas Silva) - Sem nota - Entrou no final, quase nem tocou na bola.
Renato Silva - 5 - Bobeou em um ataque palmeirense.
André Luís - 6 - Praticamente não foi acionado durante o jogo.
Triguinho - 6,5 - Assim como Thiaguinho, apoiou bem o ataque e não deu muitos espaços na defesa.
Túlio - 4 - Nervoso, passou o jogo todo mais preocupado em discutir com os palmeirenses do que em marcar. Poderia ter jogado mais.
Diguinho - 4 - Poderia ter feito um gol logo no primeiro tempo, mas quis cavar um pênalti.
Leandro Guerreiro - Sem nota - Jogou apenas 15 minutos e saiu lesionado. Nada pôde fazer.
(Zé Carlos) - 7 - Quase não apareceu no jogo, mas mostrou oportunismo e bom posicionamento no gol.
Lúcio Flávio - 7 - Teve boa chance de marcar no primeiro tempo e articulou boas jogadas para o Botafogo.
Jorge Henrique - 8 - As principais chances do Botafogo saíram dos seus pés. Rápido e habilidoso, infernizou a zaga do Palmeiras. Fez o cruzamento para o gol da equipe carioca.
Gil - 5,5 - Errou muitos passes no ataque e não levou perigo a Marcos. Perdeu grande chance no ataque.
(Fábio) - 5,5 - Não fosse pela discussão com Gustavo nem seria notado no jogo.

Ney Franco - 8 - Anulou o habilidoso meio-campo palmeirense com uma marcação forte e precisa.


Palmeiras

Marcos - 8 - Fez pelo menos 3 “milagres” durante o jogo. Continua salvando a equipe nas bolas aéreas, porém no lance do gol saiu mal.
Élder Granja - 6 - Apoiou pouco. No lance do gol teve de marcar dois jogadores e obviamente teve de deixar um livre, e foi justamente o autor do gol.
Gustavo - 4 - Sem ritmo de jogo, saiu demais da área para marcar inclusive no lance do gol, sobrecarregando Élder Granja.
Jéci - 5 - Sofreu com a velocidade dos ataques do Botafogo. Poderia ter evitado o cruzamento que originou o gol.
Leandro - 5 - Apoiou pouco e mesmo assim deixou muito espaço para o Botafogo pelo seu lado do campo.
Jumar - 6 - Buscou o jogo, foi ao ataque, mas errou muitos passes.
(Pierre) - 6 - Jogou pouco, mas mostrou segurança à dupla de zaga.
(Martinez) - 5,5 - Não conseguiu dar qualidade na saída de bola palmeirense.
Sandro Silva - 5,5 - Marcou mal a equipe carioca e não conseguiu evitar os ataques do Botafogo.
Evandro - 6 - Tem qualidade, mas errou muitos passes e apareceu pouco no jogo.
(Diego Souza) - 6,5 - Entrou com muita vontade tentando driblar vários adversários, mas não levou perigo ao Botafogo.
Valdívia - 6,5 - Quase não foi notado no jogo, errou muitos passes no ataque. Ao menos ajudou a defesa em algumas jogadas. Faltou entrosamento com Evandro.
Kleber - 6,5 - Se movimentou bem, mas a bola não chegava aos seus pés.
Alex Mineiro - 5,5 - Teve de sair da área para receber as bolas e não foi bem.

Wanderlei Luxemburgo - 6 -
Deixar Diego Souza no banco foi um ato corajoso, mas Luxa acertou. Deve corrigir o posicionamento de sua defesa, além dos erros de passes da equipe.

sábado, 9 de agosto de 2008

Não perca!

Não perca amanhã no Arquibancada Online a análise de Botafogo e Palmeiras, assim como as notas dos jogadores!

Você poderá conferir também a seleção do 1º turno do Campeonato Brasileiro!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Flamengo: o que está acontecendo?

Após 17 rodadas muitos times oscilaram de posição, mas nenhum tão absurdamente quanto o Flamengo. O time, que chegou a abrir 5 pontos de vantagem para o vice-líder, agora amarga a sexta posição.
O pior é que a equipe não demonstra reação contra tal queda. O padrão tático implantado por Joel e aprimorado por Caio Jr. parece ter desmoronado. Um meio campo fraco, sentindo notavelmente a saída de Marcinho e a ausência de Kleberson e dois laterais que, provavelmente, são os melhores do Brasileirão, acompanham a queda de rendimento do time.
O que faz um time iniciar de uma maneira tão destruidora um campeonato para depois cair tão rapidamente? Perda de jogadores? Fadiga dos que estão atuando? Ou esse time era desconhecido e agora, com o número de partidas transmitidas elevado, os outros times aprenderam a anulá-lo?
Será que já podemos chamar o Flamengo de 'Cavalo Paraguaio' ou esse time ainda vai dar alegrias para sua imensa torcida esse ano?

domingo, 3 de agosto de 2008

Valdívia marca dois gols e Palmeiras vence o Ipatinga

O Palmeiras foi a Minas Gerais para enfrentar o lanterna Ipatinga em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A equipe paulista precisava da vitória para se manter de vez no G4 em busca da liderança, enquanto o Ipatinga buscava uma vitória em casa para fugir da lanterna da competição.

A situação do gramado atrapalhou de certa forma a velocidade dos atacantes palmeirenses que não conseguiam correr com a bola. Com isso brilhou a estrela de Valdívia, cobrado durante a semana pelo técnico Wanderlei Luxemburgo.

Valdívia chamou a responsabilidade para si desde o começo do jogo. Os defensores mineiros só conseguiam pará-lo com faltas. O chileno correu, marcou, fez bons lançamentos e passes e brilhou na partida.

Logo aos 12 minutos do primeiro tempo, Valdívia fez uma bonita tabela com Kleber, tocou na direita para Élder Granja e se mandou para a área. O lateral mandou na medida para o chileno que só desviou a bola com a cabeça tirando do alcance de Fred. Golaço!

O Palmeiras continuou superior e o Ipatinga não assustava em nada a torcida palmeirense. Nos escanteios, Marcos saía sempre para dar um soco na bola e afastá-la da área. Quando os atacantes da equipe mineira dominavam a bola, eram facilmente desarmados por Jéci e Gladstone.

Surgiu aí um erro que poderia ter sido fatal para o Palmeiras: a quantidade de gols perdidos!

A equipe paulista chegava sempre ao ataque com Leandro, Valdívia, Alex Mineiro e Kleber, porém não conseguia marcar o segundo gol que lhe daria tranqüilidade. Diego Souza constantemente perdia a bola em contra-ataques ou demorava demais para tocá-la.

Aos 40 minutos da etapa inicial, Alex Mineiro cavou um pênalti em cima de Márcio Gabriel, mas bateu mal e perdeu a chance de se isolar na artilharia do campeonato.

O Palmeiras dominava o jogo, mas perdia muitos gols e o Ipatinga não assustava. Foi assim até a entrada de Kempes no Ipatinga aos 15 minutos da etapa complementar. O atacante deu mais movimentação e velocidade ao ataque da equipe mineira e logo que entrou aproveitou um cochilo da zaga palmeirense para chutar a bola no travessão de Marcos.

O Palmeiras finalmente acordou e percebeu que o jogo ainda não havia acabado. Valdívia, agora em jogada individual, brilhou mais uma vez e aumentou o placar para o Palmeiras. Na comemoração o meia abraçou o técnico palmeirense. Paz no Palmeiras!

O Ipatinga ainda diminuiu com Adeílson aos 45 minutos, mas já era tarde.

Com a vitória o Palmeiras pulou para a terceira posição e agora recebe o Vitória no Palestra Itália, quinta-feira às 20h30.

Já o Ipatinga divide a lanterna com o Fluminense e vai à Porto Alegre, quarta-feira, para encarar o líder Grêmio, às 19h30.

Ipatinga 1 x 2 Palmeiras

Estádio Ipatingão – Ipatinga – MG – 16h00
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (RJ)
Auxiliares: Ricardo Mauricio de Almeida (RJ)
Erich Bandeira (Fifa-PE)

Gols: Adeílson (Ipatinga)
Valdívia -2 (Palmeiras)

Cartões Amarelos: Paulinho Dias, Márcio Gabriel, Augusto Recife e Léo Oliveira (Ipatinga)
Kleber, Jumar, Valdívia e Elder Granja (Palmeiras)

Notas

Ipatinga

Fred - 6 - Sem culpa nos gols, mas sua defesa é muito fraca e inexperiente.
Márcio Gabriel - 2 – Não atacou, deu espaços para Leandro e cometeu pênalti infantil em Alex Mineiro.
(Luis Fernando) - 5 - Não conseguiu mudar a forma de jogar do Ipatinga.
Tiago Vieira - 3 - Sempre atrasado na marcação. Além disso, quando não fazia faltas desnecessárias e perigosas na entrada da área, deixava o ataque palmeirense tocar a bola sem pressa.
Léo Oliveira - 3 - Jogou da mesma forma que seu companheiro de zaga. E ainda levou um cartão amarelo por tantas faltas cometidas.
Beto - 4 - Poderia ter evitado o cruzamento do primeiro gol palmeirense, mas não foi tão mal quanto seus companheiros de zaga.
Augusto Recife - 4 - Perdido no meio campo. Não conseguiu desarmar as principais jogadas palmeirenses pelo setor.
Leandro Salino - 5 - Errou muitos passes na saída de bola do Ipatinga.
Léo Silva - 4 - A bola praticamente não passou pelos seus pés. O Ipatinga apenas lançava a bola pra frente e com isso o meia da equipe mineira nem participou do jogo.
(Michel) - 5 - Entrou no final e nada pôde fazer.
Paulinho Dias - 5 - Não conseguiu sair da marcação alviverde e pouco apareceu no jogo.
Adeílson - 6 - Até sair o gol não levou perigo nenhum a Marcos, mas mostrou oportunismo para marcar pela equipe mineira.
Marinho - 3 - Não levou perigo algum ao Palmeiras. Nem pelo alto e nem por baixo.
(Kempes) - 7 - Entrou com velocidade e tocando bem a bola. Chutou uma bola no travessão.

Ricardo Drubscky - 3 - Sua equipe é fraca. Não conseguiu nem anular as laterais do Palmeiras e nem fechar o meio-campo.

Palmeiras

Marcos - 8 - Sem culpa no gol. Saiu bem em todos os escanteios e mostrou, como sempre, segurança para a defesa palmeirense.
Élder Granja - 6 - Cruzou na medida para Valdívia no primeiro gol, mas poderia ter subido mais ao ataque. Falhou na marcação do gol do Ipatinga.
Jéci - 7 - Mostrou segurança nas divididas e nos desarmes. As bolas alçadas na área deixou, corretamente, para Marcos.
Gladstone - 6,5 - Também foi seguro nos desarmes, apesar de continuar um pouco atrapalhado em certas divididas. Poderia ter evitado o cruzamento no gol da equipe mineira.
Leandro - 7 - Chegou bem ao ataque diversas vezes e desperdiçou um gol tocando para Alex Mineiro.
Sandro Silva - 6 - Bem na marcação, apesar de errar alguns passes.
Jumar - 6,5 - Boa cobertura para a defesa, mas também errou alguns passes na saída de bola.
(Martinez) - 6,5 - Entrou para dar mais qualidade ao passe palmeirense e conseguiu.
Diego Souza - 4 - Errou muitos passes fundamentais no ataque. Buscou jogo, mas precisa ser mais rápido e preciso para aproveitar a velocidade do ataque palmeirense.
(Evandro) - 5 - Muitos passes de lado, nada que levasse perigo ao Ipatinga.
Valdívia - 9 - Fez dois belos gols, buscou o jogo, cavou faltas importantes, deu bons passes e lançamentos. Apenas precisa ser mais rápido em alguns contra-ataques em vez de chamar a falta.
Kleber - 5,5 - Não teve uma boa atuação hoje. Também pelo estado do gramado não conseguiu explorar sua velocidade. Ao menos buscou o jogo.
(Denílson) - 5 - Chutou bolas que poderia ter tocado. Entrou para segurar a bola no ataque.
Alex Mineiro - 5,5 - Estava sumido até cavar o pênalti que acabou desperdiçando.

Wanderley Luxemburgo - 8 - A bronca em Valdívia surtiu efeito. Precisa cobrar da sua equipe os muitos gols perdidos.

Mais uma! Agora complicou...

Em jogo válido pela 17ª rodada do Brasileirão o Flamengo recebeu o Cruzeiro no Maracanã tentando a reabilitação no campeonato. Já o Cruzeiro tentava chegar à liderança, de olho no jogo do grêmio no Olímpico.

O jogo começou aberto, como esperado. Os dois times atacando e levando muito perigo aos goleiros. Logo aos 10 minutos. Toró abriu o placar, porém estava impedido. Irregularidade assinalada pelo árbitro. O Cruzeiro utilizava o lado esquerdo do campo para atacar. Jadilson e Wagner fizeram algumas jogadas interessantes. Bruno teve algum trabalho nos primeiros 15 minutos. A torcida do flamengo fazia a festa, como de costume. Nem um minuto calada.

Aos 17 minutos, Guilherme bate de esquerda no canto do gol de Bruno que faz uma defesa espetacular. O Flamengo fazia uma marcação pressão no campo do adversário. Isso possibilitou algumas triangulações no ataque do Cruzeiro que trabalhava muito bem a bola mas pecando na finalização das jogadas.

Se o Cruzeiro tinha Guilherme, o Flamengo tinha Obina. Aos 20 minutos o centroavante cabeceou e Fábio fez uma grande defesa. Jogo muito equilibrado. As equipes corriam muito e atacavam a todo momento. A bola não parava sequer um minuto.

Com tantos ataques, ficava difícil acompanhar. Aos 23 minutos Juan faz bela jogada pela esquerda e rola para Léo Moura. O lateral perde um gol que parecia fácil. De frente para o gol, na meia-lua.

Ibson, Cristian e Jailton estavam sumidos no jogo. Se limitavam a marcar, enquanto os laterais apoiavam o ataque a todo instante. Pelo lado do Cruzeiro, Marquinhos Paraná e Jadílson se destacavam pelo poder ofensivo. Apesar de tantos ataques e espaços nas defesas, o gol não saia. Obina fez apenas duas finalizações durante todo o primeiro tempo.

Aos 30 minutos Thiago Sales deu um susto na torcida rubro-negra. O zaqueiro corta errado e a bola sobra para Thiago Heleno que mostra porque é zagueiro. Chutou torto. Quase pela lateral.

O Cruzeiro perde seu articulador. Wagner sai contundido e Gérson Magrão entra em seu lugar. Uma troca da experiência e habilidade de Wagner pela velocidade de Gérson Magrão.

No final do primeiro tempo só deu Flamengo. O time da Gávea atacou, atacou, mas não marcou. Pecou demais no último passe. O ataque do Cruzeiro foi anulado após a saída de Wagner. Weldon não recebia as bolas e quando recebia, desperdiçava bisonhamente.

O Flamengo voltou para o segundo tempo com um estreante. Vandinho entra no lugar do jovem Erick Flores. Outro que entrou foi Diego Tardelli no lugar de Obina.

Vandinho entrou mostrando muita disposição. O Flamengo trocou o centroavante, mas não a finalização das jogadas. Aos 3 minutos Tardelli recebe pela direita. Nem cruzou e nem chutou. A bola foi parar longe do gol de Fabio. O ritmo do jogo tinha diminuído notavelmente. O Flamengo voltou mais ofensivo para o segundo tempo enquanto o Cruzeiro procurava uma maneira de escapar da pressão inicial do adversário.

Aos 8 minutos o Flamengo partiu num contra-ataque aparentemente mortal. Tardelli desperdiçou mais uma. Caio Jr. demonstrou muita irritação com o atacante.

O Cruzeiro se manteve por mais de 3 minutos com a posse de bola próximo à área do Flamengo, mas sem finalizar.

Vandinho mostra a que veio. O jogador entrou e resolveu. Em escanteio cobrado por Juan, o estreante abre o placar de cabeça. A torcida explode de alegria no Maracanã.

O Flamengo continuou pressionando. A torcida jogando junto. Weldon é substituído logo após o gol. A torcida cruzeirense agradece. O jogador não fez nada de útil na partida.

O Cruzeiro passou a ter maior posse de bola, mas sem chegar, sequer, na intermediária do Flamengo. Enquanto isso o time da casa saia em velocidade nos contra-ataques, inúmeras vezes desperdiçados por Tardelli.

Quem não faz, toma! O clichê foi mais uma vez perfeito para a ocasião. Em escanteio cobrado por Jadilson, Guilherme aproveita na pequena área e empata o jogo. Tudo igual novamente. O Flamengo passou a pressionar o Cruzeiro em busca da vitória. Qualquer outro resultado seria desastroso para a campanha do time.

E o pior estava por vir. Rômulo entrou no lugar de Weldon no intervalo e aos 25 minutos virou o jogo. Passe primoroso de Charles para o centroavante que não desperdiçou. A torcida do Flamengo começou a perder a paciência com alguns erros da equipe, ameaçando até algumas vaias.

Aos 28 minutos Diego Tardelli fratura o braço em disputa de bola com a zaga do Cruzeiro. Um lance impressionante e forte. O Flamengo jogou o restante do jogo com um jogador a menos, pois Caio Jr. havia queimado suas 3 substituições.

Ao Flamengo não restava outra alternativa a não ser atacar. Porém com um a menos isso ficou inviável. O Cruzeiro saía nos contra-ataques com muito espaço e parecia não demorar muito a fazer mais um gol.

O Flamengo chegou algumas vezes no ataque com perigo, mas aos 37 minutos Jônatas quase empatou. O meia acertou uma bomba na trave. A essa altura do jogo, Fabio Luciano virou centroavante, na tentativa de diminuir o prejuízo.

Deu tempo ainda para um ataque perigoso do Cruzeiro. Guilherme desperdiçou a oportunidade. Rômulo ainda saiu na cara do gol, no lance seguinte, e Bruno evitou um estrago maior.

Com a derrota, mais uma, sexta partida consecutiva sem vitória, o Flamengo sai do grupo dos quatro primeiros e, definitivamente, tem que se preocupar com as próximas partidas.

Flamengo 1 x 2 Cruzeiro

Estádio Mario Filho (Maracanã) - Rio de Janeiro - RJ - 16h00
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
Auxiliares: Altemir Haussmann (Fifa-RS)
Ednílson Corona (Fifa-SP)

Gols : Vandinho (Flamengo)
Guilherme e Rômulo (Cruzeiro)

Cartões Amarelos: Thiago Salles e Juan (Flamengo)
Charles (Cruzeiro)

Notas

Flamengo

Bruno - 8 - Salvou o Flamengo diversas vezes. Boa partida do goleiro rubro-negro que não teve culpa nos gols sofridos.
Leo Moura - 7 - Jogou boa partida principalmente no ataque.
Fabio Luciano - 7 - O "Xerife" flamenguista jogou mais uma excelente partida. Virou centroavante no segundo tempo
Thiago Salles - 5 - Um pouco inseguro, falhou em alguns lances. Não passou confiança ao goleiro Bruno
Juan - 8 - Mais uma vez a principal alternativa de ataque do Flamengo.
Ibson - 6 - Não atacou. Ficou muito preso na marcação. partida fraca do volante.
Jailton - 6 - Mesma situação de Ibson.
Toró - 5 - Foi o meio-campista que mais se aproximou dos atacantes. Mesmo assim, não jogou o suficiente. Aliás, nenhum dos meio-campistas do Flamengo jogou.
Jônatas - Entrou no segundo tempo e jogou mais do que os titulares. Isso não quer dizer muito, já que sua atuação foi abaixo do esperado também.
Cristian - 5 - Mais um volante no esquema de Caio Jr. Apenas ajudou na defesa. Quase não se apresentou na criação das jogadas.
Erick Flores - 5 - Substituído no intervalo de jogo. Não ajudou o time como esperado.
(Vandinho) - 7 - Jogou com muita raça e dedicação. Marcou o único gol do Flamengo. Boa partida.
Obina - 5 - Apenas duas finalizações. Jogo apagado do "xodó" da Gávea. Parece que não é mais tão "xodó" assim.
(Diego Tardelli) - 4 - Entrou, não jogou nada e ainda teve a infelicidade de se contundir.

Caio Jr. - 4 - Desastre no esquema tático. Muitos volantes, pouca criatividade. Dependeu muito das chegadas de Juan e Leo Moura que não jogaram o que estão acostumados.

Cruzeiro

Fabio - 7 - Grande partida do goleiro. Salvou alguns lances capitais.
Elicarlos - 6 - Partida segura. Sem maiores sustos.
Thiago Heleno - 6 - Comandou a defesa cruzeirense. Não teve problemas em conter os atacantes adversários.
Espinosa - 6 - Também sem maiores problemas.
Jadilson - 7 - Melhor opção de ataque do Cruzeiro no primeiro tempo. Um pouco apagado no segundo. Mesmo assim, grande partida.
Henrique - 6 - Muito eficiente na marcação. Deu segurança aos zagueiros e ainda liberou Charles para atacar.
Charles - 7 - Excelente passe no gol de Rômulo. Boa partida no ataque e na defesa. Conteve Leo Moura o jogo todo, praticamente.
(Fernandinho) - (sem nota) - Entrou no final do jogo.
Marquinhos Paraná - 6 - Levou muito perigo ao gol de Bruno no primeiro tempo. No segundo tempo, já com a vitória, praticamente só marcou.
Wagner - 6 - Foi substituído aos 30 min. de jogo. Vinha sendo a principal arma mineira ao lado de Jadilson. Quando saiu, o time perdeu a criatividade.
(Gérson Magrão) - 5 - Não foi nem de longe substituto para o lesionado Wagner. Não apareceu no jogo.
Weldon - 4 - Partida horrenda do centroavante. Deu um chapéu em Jailton. Só.
(Rômulo) - 7 - Levou mais perigo do que Weldon. Marcou um gol e teve oportunidade de fazer mais uns dois.
Guilherme - 7 - Boa movimentação. Mostrou oportunismo no gol de empate.

Adilson Batista - 8 - Montou um esquema que tirou o poder ofensivo dos laterais. Teve seu trabalho facilitado com a saída de Tardelli.

sábado, 2 de agosto de 2008

Cobertura dos jogos!

Não perca no Arquibancada Online as análises e as notas dos jogadores nos jogos entre Ipatinga e Palmeiras, e Flamengo e Cruzeiro neste domingo, logo após os jogos!

O Palmeiras luta pela liderança e tenta pontuar fora de casa contra o lanterna Ipatinga as 16h00 no Ipatingão.

Já o Flamengo recebe o Cruzeiro também às 16h00 no Maracanã tentando quebrar a marca de 5 jogos sem vitória no Brasileirão.O jogo promete!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Apenas um será campeão!

O Campeonato Brasileiro nunca foi tão equilibrado! É o que afirmam os principais comentaristas de futebol nas rádios, jornais e revistas. E eles não mentem. Concluímos a 16ª rodada e ao olhar à tabela vemos que a diferença entre o líder Grêmio e o 10º colocado Internacional é de apenas 10 pontos!

É óbvio que durante o segundo turno do campeonato essa disputa pelo título contará com menos times, mas Grêmio, Cruzeiro, Vitória, Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Internacional, com certeza brigarão rodada após rodada pela liderança da competição.

Tudo muito normal até aqui, pois, quanto mais disputado for um campeonato, melhor! O grande problema é que desses 7 clubes citados apenas um será campeão, e isso pode não ser suficiente para as exigentes torcidas.

Palmeiras, Flamengo, São Paulo e Internacional gastaram milhões para montar suas equipes desde o começo do ano. Cada um com o seu motivo, é claro.

O Palmeiras queria sair da fila e para isso fechou parceria com uma empresa esportiva. Trouxe Vanderlei Luxemburgo e com eles caríssimos reforços. Ganhou o Paulista, mas a torcida espera também pelo título nacional que não vem a 14 anos.

O Flamengo queria a Libertadores a todo custo e para isso abriu os cofres e contratou bons jogadores. Foi eliminado de forma dramática no Maracanã e passou a concentrar todos os seus esforços no Brasileirão.

O São Paulo buscava o tetra da Libertadores e para isso contratou jogadores de nível internacional, como Adriano. Eliminado da competição sul-americana pelo Fluminense, o tricolor passou a concentrar suas forças no Brasileiro.

O Internacional tinha o desejo de ganhar a Copa do Brasil e assim garantir-se na Libertadores do ano que vem. Não conseguiu. A equipe continua contratando e ainda sonha com o título nacional.

Já os outros 3 times citados, Grêmio, Vitória e Cruzeiro, não fizeram grandes contratações, mas mesmo assim seguem fortes na briga pelo campeonato e isso, obviamente, empolga as torcidas que ficarão frustradas caso o título não venha.

Não seria surpresa nenhuma se qualquer um desses 7 times ganhasse o campeonato, mas o torcedor não age com a razão. Age com a emoção. Para ele o time deve sempre entrar em um campeonato buscando o título. De nada importa se haverá 2, 5 ou 15 times com chances na disputa. O torcedor sempre acreditará.

Como não fizeram grandes investimentos talvez uma vaga na Libertadores do ano que vem já deixe satisfeitos os torcedores de Grêmio, Cruzeiro e Vitória. Será?

E quanto aos torcedores de Palmeiras, Flamengo, São Paulo e Internacional? Como ficarão se o título não vier? Uma vaga na Libertadores será o suficiente para acalmar os fanáticos torcedores?