O Palmeiras fará nesta semana dois protestos formais por conta das arbitragens dos jogos contra o Nacional, pela Libertadores, e contra o Atlético PR, pelo Campeonato Brasileiro.
O primeiro será feito contra o árbitro equatoriano Carlos Vera, que não marcou dois pênaltis a favor do Palmeiras no jogo contra o Nacional, do Uruguai, pela Libertadores da última quarta-feira.
Já o segundo será contra o assistente Guilherme Dias Camilo, que marcou equivocadamente um impedimento de Obina em um lance que o atacante conseguiu marcar o gol de empate do Palmeiras, posteriormente anulado.
O lance ocorreu na partida contra o Atlético PR, no último sábado na Arena da Baixada, em Curitiba, pelo Campeonato Brasileiro. Quem mais reclamou dos lances das duas partidas foi o gerente de futebol do clube, Toninho Cecílio.
“Quando os outros times se sentirem prejudicados, eles que também reclamem. E nós vamos reclamar sempre que acharmos necessário. Se tiver que reclamar até dezembro e fazer mais protestos formais, nós vamos fazer. O Palmeiras é muito grande para ficar aceitando erros grotescos. Foram duas vezes consecutivas”, afirmou Cecílio.
Toninho reclamou sobre a falta de critérios da arbitragem na Libertadores. “Na partida entre Cruzeiro e São Paulo, o Cruzeiro teve um pênalti bem marcado a seu favor igual ao que tivemos no Uruguai, quando o jogador do Nacional abre os braços dentro da área. O nosso não foi marcado. Está faltando critério”, reclamou, para falar também sobre o Brasileiro.
“Foi um erro absurdo, de ignorância. Tinham quatro jogadores dando condição ao Obina. O Palmeiras não vai ficar aceitando erros desse tipo. Aceitamos as falhas, mas não erros escandalosos, que comprometem o trabalho e o resultado do jogo”, concluiu.
Reclamar formalmente da arbitragem é algo permitido a qualquer clube que se sentir lesado em qualquer jogo que tenha participado. O ato, no entanto, não deve virar rotina para o Palmeiras.
Afinal, todos sabem que o Palmeiras não foi desclassificado da Libertadores apenas por conta da arbitragem. A diretoria e a comissão técnica não podem direcionar toda a culpa pela desclassificação à arbitragem.
Que os erros e defeitos que tiraram o Palmeiras da competição sejam revistos e corrigidos a medida do possível.