sábado, 13 de dezembro de 2008

STJD começa a investigar o caso de Wagner Tardelli

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva começou a investigar nesta sexta-feira o caso dos ingressos para o show da Madonna que foram enviados pelo São Paulo à Federação Paulista de Futebol.

Ontem foram ouvidas 6 pessoas pelos auditores do STJD, segundo o site Gazeta Esportiva. Net: Reinaldo Carneiro Bastos (vice-presidente da FPF), Lílian Cristina Cardoso (secretária da FPF), Maria Estela (secretária do São Paulo), Sérgio Corrêa (presidente da comissão de arbitragem da CBF), Marco Polo Del Nero (presidente da FPF) e o árbitro Wagner Tardelli.

O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, ainda não foi ouvido. “Ele não foi intimado, esqueceram de mandar para ele. Quando saiu a lista dos intimados, não estava o nome do Juvenal. Assim, o Rubens (Approbato Machado, presidente do STJD) incluiu depois o nome dele, mas esqueceram de mandar a intimação. Na próxima semana, na quarta-feira, o Juvenal vai ao Rio de Janeiro falar no Tribunal”, informou Kalil Rocha Abdalla, diretor jurídico do São Paulo.

O dirigente ainda aproveitou para explicar a situação e criticar o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero. Kalil na fez críticas diretas à diretoria do Palmeiras, mas mostrou desconforto pelo caso do gás do vestiário do Tricolor na semifinal do Paulistão desse ano ainda não ter sido resolvido.

“Não temos susto de nada. Ele imaginou que a possibilidade de o São Paulo ganhar acabaria ofuscando o Palmeiras, que fez investimentos. Por causa desta situação, ele tentou fazer isso. Nós mandamos para a Federação como forma de cortesia à entidade, da mesma forma como enviamos para Governo, Assembléia Legislativa... Mas nós mandamos no dia 1º e o sorteio da arbitragem aconteceu apenas no dia 3. Ou seja, nem sabíamos que seria o árbitro. Como o Marco Polo não estava, enviamos alguns para o Reinaldo Carneiro Bastos, vice, para a Lilian, secretária. Não mandamos convite para o árbitro”, revelou o dirigente.

Marco Pólo levantou suspeita sobre a partida do São Paulo contra o Goiás por conta dos ingressos enviados. Se o tribunal chegar à conclusão de que a denúncia era falsa, o dirigente pode ser afastado de 90 a 360 dias.

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