sábado, 17 de janeiro de 2009

Luxemburgo cita seleção de 70 para explicar improvisações no Palmeiras

Ficou claro no jogo-treino realizado pelo Palmeiras contra o Rio Claro na última quarta-feira que o time terá de improvisar jogadores no começo do Campeonato Paulista. Mesmo com a chegada de Keirrison, ao menos um jogador deverá ser improvisado no ataque, já que o Palmeiras conta com poucas opções para o setor.

Lenny, Max e Daniel ainda não tem muito crédito com Luxemburgo e devem ser deixados na reserva. Marquinhos seria titular não fosse a cirurgia que teve de fazer no último sábado. O jogador voltará aos treinos em 2 semanas.

No jogo-treino Luxemburgo utilizou os meias Diego Souza e Willians como atacantes e o resultado foi a derrota do time para o Rio Claro por 3 a 0. Além de não marcar nenhum gol, faltaram jogadas de ataque do time paulista.

“Na Vitória, o Willians fazia muito mais a função de um atacante com o Marquinhos, o Diego Souza também jogou assim no Grêmio”, afirmou Luxemburgo.

Luxemburgo, porém, não se abala com os improvisos e, inclusive, cita o exemplo da seleção brasileira campeã da Copa de 1970, no México. Naquela equipe, o Brasil teve de improvisar o meia Tostão no ataque e deu certo.

“Na Copa de 1970, o Tostão, que era um meia, atuou como atacante. Não é a primeira vez que um time atua sem um especialista na frente”, explicou Luxa, que não teme pela falta de entrosamento da equipe no início das competições.

“Ao longo da competição, esse time vai encaixar. De repente, pode chegar até na Libertadores, o Fluminense montou elenco ano passado e alcançou a decisão”, afirmou o treinador. Luxemburgo ainda falou sobre a opção de jogar com 3 zagueiros.

“Hoje, a característica do futebol brasileiro é atuar com três zagueiros. Não é o que eu mais gosto, mas temos que entender que não existem mais craques”, concluiu.

Imagem - Acervo/Gazeta Press

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