sexta-feira, 17 de abril de 2009

O Palmeiras disputa atualmente a Libertadores e o Campeonato Paulista. No próximo sábado o time decide o futuro no Estadual desafiando o Santos no Palestra Itália. No mesmo estádio, desta vez na terça-feira, o Palmeiras decide sua vida na Libertadores contra a LDU.

São muitas decisões em pouco tempo e o desgaste da equipe já começa a preocupar. O preparador físico do Palmeiras, Antônio Mello, concedeu uma entrevista ao Lancenet! na qual comenta o desgaste da equipe nesse momento.

Você confere neste endereço a entrevista em matéria realizada pelos repórteres Alexandre Coutinho e Tiago Salata:
http://www.lancenet.com.br/palmeiras/noticias/09-04-16/529225.stm?e-hora-de-superacao-no-palestra-italia

Confira abaixo a entrevista de Mello:

Sequência de partidas decisivas do Palmeiras

“O problema é que são partidas decisivas. E esta sequência não causa apenas o desgaste físico, mas também o emocional. Os atletas estão jogando até o limite, e não tem faltado empenho. O que fica claro é esse desgaste emocional, que atinge o poder de concentração dos jogadores”.

Os atletas tem reclamado?

“Não. O que me deixa tranquilo é que o vestiário está feliz. Os jogadores não perderam a confiança, porque sabem que fizeram boas apresentações, tanto na derrota para o Santos como no empate diante do Sport”.

Atleta que se destaca na parte física

“Minha referência é o Armero, que é um trator e é o que mais se sente bem. Se ele diz que está mal, aí eu fico preocupado. Mesmo depois de um jogo corrido como foi contra o Sport, ele sempre me diz: ‘Estou me sentindo muito bem’. É impressionante!”


Kátia Rubio, presidente da Associação Brasileira de Psicologia do Esporte, também falou ao Lancenet! sobre o assunto e explicou a queda de rendimento do Palmeiras de acordo com a maratona de decisões da equipe.

“É inimaginável poder tirar do atleta o melhor rendimento dele vivendo esse tipo de situação (série de decisões). O desgaste é físico e emocional. Leva o sujeito ao extremo e a resposta você pode observar em pequenos gestos: respostas agressivas em lances banais, perdas de lances certos. As lesões também são indicadores muito importantes do extremo limite emocional”, afirmou Kátia.

Imagem - Tom Dib

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